Queridos e amados irmãos em Cristo, a Paz esteja convosco.
Hoje vamos realizar um pequeno estudo da Bíblia:
I.
O QUE É O TRIBUNAL DE CRISTOO apostolo Paulo descreve em 1 Co
3.9-15, o cristão como um construtor que usa vários tipos de materiais numa
construção. Assim, no sentido espiritual, o valor do seu trabalho vai depender
dos materiais que ele usara para construir sua obra. Paulo adverte: “cada um
veja como edifica” (1 Co 3.10). A construção do cristão precisa ser feito sobre
um fundamento eficaz e correto, e com materiais de qualidade que dêem
sustentação à sua vida espiritual.
Duas palavras distintas na língua original do Novo Testamento esclarecem bem o sentido da palavra tribunal: criterion, conforme está em Tg 2.6 e 1 Co 6.2,4; e bimá, encontrada em 2 Co 5.10, (também em Ne 8.4). O termo criterion significa “instrumento ou meio para provar ou julgar qualquer coisa”. Ou seja: “a regra pela qual alguém julga”, ou “o lugar onde se faz o juízo”, o tribunal de um juiz ou de juizes. O termo bimá comumente significa uma “plataforma ou um banco de assento onde o juiz julga”. Havia naqueles tempos tribunais militares e, também, o tribunal (bimá ou assento) da recompensa, especialmente utilizado nos jogos gregos de Atenas. Os atletas vencedores eram julgados perante o juiz da arena e galardoados por suas vitórias.
II. ASPECTOS GERAIS DO TRIBUNAL DE CRISTO1. O tempo.É lógico que o tribunal não pode acontecer5 logo após a morte de qualquer cristão. Ele se dará por ocasião de um tempo especial e determinado depois do arrebatamento da Igreja.
2. O lugar. Não há texto especifico que declare, mas o contexto bíblico indica que, uma vez a Igreja arrebatada ate as nuvens, nos céus, a instalação do tribunal de Cristo, inevitavelmente, terá de ser no céu, nas regiões celestiais.
3. Os julgados. Quem será julgado no tribunal? Quais são os sujeitos desse tribunal? Conserteza, as pessoas julgadas nesse tribunal são os santos remidos por Cristo. O texto de 2 Co 5.1-10 fala daqueles que lutam nesta vida para alcançarem o privilegio de serem revestidos de uma habitação espiritual no céu. Não haverá discriminação nesse lugar. Só entrarão os salvos, os remidos. Não haverá lugar nesse tribunal para julgamento condenatório.
4. O juiz. O apostolo Paulo declara que o exame das obras dos crentes será realizada perante o Filho de Deus (2 Co 5.10). O próprio Jesus falou que todo o juízo é colocado nas mãos do Filho de Deus. Faz parte da exaltação de Cristo depois de Sua conquista no Calvário receber do Pai toda a autoridade e poder para julgar.
III. COMO PROCEDERÁ O TRIBUNAL DE CRISTO
1. A forma de exame. É claro que não se trata de examinar quem será salvo ou não. A salvação do crente implica no ato especial da misericórdia divina mediante a aceitação da obra expiatória de Cristo e a sua manutenção enquanto ele estiver neste mundo. Todo crente está livre do Juízo se permanecer fiel até o fim (Rm 8.1; Jo 5.24; 1 Jo 4.17). Então, o julgamento não tratara da questão do pecado, de condenação, uma vez que o pecado já foi abolido na vida do crente e, por isso, ele estará no céu.
2. Os materiais da obra de cada crente (1 Co 3.12). O apostolo Paulo mencionou seis diferentes materiais que, figuradamente, representam os elementos que empregamos na construção de nossa vida crista. Os materiais são indicados como ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno e palha. Os três primeiros são resistentes ao fogo do julgamento de Cristo. Os três últimos são frágeis e não resistem ao juízo de fogo.
3. A obra de cada um será provada (1 Co 3.13-15). O tribunal de Cristo avaliara os materiais que temos utilizado na construção do edifício da nossa vida crista. As obras feitas com madeira, feno e palha serão manifestas naquele dia, e o galardão será consoante à avaliação divina. Os materiais de madeira, feno e palha são inflamáveis e perecíveis, por isso, tudo o que for construído com eles não subsistirá.
4. O juízo que determinará a qualidade das obras feitas (2 Co 5.10). As obras praticadas pelos crentes serão submetidas ao julgamento naquele dia para se determinar se são boas ou más. A palavra “mal” na língua grega aparece como kakos ou poneros, e ambas significam aquilo que é eticamente mal. Porem, a palavra poneros, alem de denotar maldade, tem o sentido de se estar praticando alguma coisa de total inutilidade. Portanto, o que Paulo entendia como obras más era a pratica de coisas sem utilidade alguma, feitas com materiais espiritualmente imprestáveis.
IV. EXAME FINAL NO TRIBUNAL DE CRISTO
No texto de 1 Co 3.14,15 está declarado que haverá dois resultados finais do exame (a prova do fogo) das obras manifestas: o recebimento e a perda da recompensa.
1. Perda da recompensa. Esse fogo nada tem a ver com o fogo do Geena. O fogo do tribunal de Cristo é figura da luz que revela as impurezas, ou seja, a purificação. Portanto, as obras feitas por impulso carnal e para a ostentação da carne não suportarão o calor do fogo de Deus, por mais bonitas que sejam, serão desaprovadas.
2. Obtenção da recompensa. As obras praticadas com materiais indestrutíveis na prova do fogo serão dignas de recompensa final. O Novo Testamento apresenta varias recompensas, mas destaca algumas relativas às atividades especiais. O próprio Senhor Jesus, Juiz desse tribunal, é quem fará a entrega dos prêmios, galardões, recompensas (2 Co 9.6). Ele declara a João, na ilha de Patmos, dizendo: “O meu galardão está comigo para dar a cada um segundo as suas obras” (Ap 22.12). O apostolo Paulo declara, também, que todo crente receberá o seu louvor (elogio) da parte de Deus (1 Co 4.5).
3. Tipos de recompensa. O Novo Testamento usa uma linguagem especial dos tempos do primeiro século da era crista relativa ao tipo de galardão que os vencedores das olimpíadas gregas e romanas recebiam como premio. Havia coroas de vários materiais representando o tipo de vitória conquistada por aqueles vencedores (1 Co 9.24,25).
a) A coroa da vitória (1 Co 9.25). A vida crista se constitui numa batalha espiritual contra três inimigos terríveis: a carne, o mundo e o Diabo. Esta coroa é denominada, também, como coroa incorruptível, porque se refere à conquista do domínio do crente sobre o velho homem.
b) A coroa de gozo (1 Ts 2.19; Fp 4.1). A palavra gozo significa prazer, alegria, satisfação. Uma das atividades crista que mais satisfazem o coração do crente é o ganhar almas. Isto é, praticar o evangelismo pessoal e ganhar pessoas para o reino de Deus. Na busca do gozo nesta vida, nada é comparável ao de salvar almas para Cristo, livrando as da perdição eterna. Por isso, quem ganha almas, sábio é (Pv 11.30; Dn 12.32).
c) A coroa da justiça (2 Tm 4.7,8). É o premio dos fieis, dos batalhadores da fé, dos combatentes do Senhor, os quais vencendo tudo esperam a Sua vinda.
d) A coroa da vida (Ap 2.10; Tg 1.12). Não se trata da simples vida que temos aqui. Essa coroa é um premio especial porque implica conquista de um tipo de vida superior à vida terrena, ou simples vida espiritual, como a tem os anjos. É a modalidade de vida conquistada mediante a obra expiatória de Cristo Jesus – a vida eterna. É o galardão da fidelidade do crente.
e) A coroa de gloria (1 Pe 5.2-4). Certos eruditos na Bíblia entendem que esta coroa é o galardão dos ministros fieis que promoveram o reino de Deus na Terra, sem esperar recompensa material.
CONCLUSÃO
Duas palavras distintas na língua original do Novo Testamento esclarecem bem o sentido da palavra tribunal: criterion, conforme está em Tg 2.6 e 1 Co 6.2,4; e bimá, encontrada em 2 Co 5.10, (também em Ne 8.4). O termo criterion significa “instrumento ou meio para provar ou julgar qualquer coisa”. Ou seja: “a regra pela qual alguém julga”, ou “o lugar onde se faz o juízo”, o tribunal de um juiz ou de juizes. O termo bimá comumente significa uma “plataforma ou um banco de assento onde o juiz julga”. Havia naqueles tempos tribunais militares e, também, o tribunal (bimá ou assento) da recompensa, especialmente utilizado nos jogos gregos de Atenas. Os atletas vencedores eram julgados perante o juiz da arena e galardoados por suas vitórias.
II. ASPECTOS GERAIS DO TRIBUNAL DE CRISTO1. O tempo.É lógico que o tribunal não pode acontecer5 logo após a morte de qualquer cristão. Ele se dará por ocasião de um tempo especial e determinado depois do arrebatamento da Igreja.
2. O lugar. Não há texto especifico que declare, mas o contexto bíblico indica que, uma vez a Igreja arrebatada ate as nuvens, nos céus, a instalação do tribunal de Cristo, inevitavelmente, terá de ser no céu, nas regiões celestiais.
3. Os julgados. Quem será julgado no tribunal? Quais são os sujeitos desse tribunal? Conserteza, as pessoas julgadas nesse tribunal são os santos remidos por Cristo. O texto de 2 Co 5.1-10 fala daqueles que lutam nesta vida para alcançarem o privilegio de serem revestidos de uma habitação espiritual no céu. Não haverá discriminação nesse lugar. Só entrarão os salvos, os remidos. Não haverá lugar nesse tribunal para julgamento condenatório.
4. O juiz. O apostolo Paulo declara que o exame das obras dos crentes será realizada perante o Filho de Deus (2 Co 5.10). O próprio Jesus falou que todo o juízo é colocado nas mãos do Filho de Deus. Faz parte da exaltação de Cristo depois de Sua conquista no Calvário receber do Pai toda a autoridade e poder para julgar.
III. COMO PROCEDERÁ O TRIBUNAL DE CRISTO
1. A forma de exame. É claro que não se trata de examinar quem será salvo ou não. A salvação do crente implica no ato especial da misericórdia divina mediante a aceitação da obra expiatória de Cristo e a sua manutenção enquanto ele estiver neste mundo. Todo crente está livre do Juízo se permanecer fiel até o fim (Rm 8.1; Jo 5.24; 1 Jo 4.17). Então, o julgamento não tratara da questão do pecado, de condenação, uma vez que o pecado já foi abolido na vida do crente e, por isso, ele estará no céu.
2. Os materiais da obra de cada crente (1 Co 3.12). O apostolo Paulo mencionou seis diferentes materiais que, figuradamente, representam os elementos que empregamos na construção de nossa vida crista. Os materiais são indicados como ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno e palha. Os três primeiros são resistentes ao fogo do julgamento de Cristo. Os três últimos são frágeis e não resistem ao juízo de fogo.
3. A obra de cada um será provada (1 Co 3.13-15). O tribunal de Cristo avaliara os materiais que temos utilizado na construção do edifício da nossa vida crista. As obras feitas com madeira, feno e palha serão manifestas naquele dia, e o galardão será consoante à avaliação divina. Os materiais de madeira, feno e palha são inflamáveis e perecíveis, por isso, tudo o que for construído com eles não subsistirá.
4. O juízo que determinará a qualidade das obras feitas (2 Co 5.10). As obras praticadas pelos crentes serão submetidas ao julgamento naquele dia para se determinar se são boas ou más. A palavra “mal” na língua grega aparece como kakos ou poneros, e ambas significam aquilo que é eticamente mal. Porem, a palavra poneros, alem de denotar maldade, tem o sentido de se estar praticando alguma coisa de total inutilidade. Portanto, o que Paulo entendia como obras más era a pratica de coisas sem utilidade alguma, feitas com materiais espiritualmente imprestáveis.
IV. EXAME FINAL NO TRIBUNAL DE CRISTO
No texto de 1 Co 3.14,15 está declarado que haverá dois resultados finais do exame (a prova do fogo) das obras manifestas: o recebimento e a perda da recompensa.
1. Perda da recompensa. Esse fogo nada tem a ver com o fogo do Geena. O fogo do tribunal de Cristo é figura da luz que revela as impurezas, ou seja, a purificação. Portanto, as obras feitas por impulso carnal e para a ostentação da carne não suportarão o calor do fogo de Deus, por mais bonitas que sejam, serão desaprovadas.
2. Obtenção da recompensa. As obras praticadas com materiais indestrutíveis na prova do fogo serão dignas de recompensa final. O Novo Testamento apresenta varias recompensas, mas destaca algumas relativas às atividades especiais. O próprio Senhor Jesus, Juiz desse tribunal, é quem fará a entrega dos prêmios, galardões, recompensas (2 Co 9.6). Ele declara a João, na ilha de Patmos, dizendo: “O meu galardão está comigo para dar a cada um segundo as suas obras” (Ap 22.12). O apostolo Paulo declara, também, que todo crente receberá o seu louvor (elogio) da parte de Deus (1 Co 4.5).
3. Tipos de recompensa. O Novo Testamento usa uma linguagem especial dos tempos do primeiro século da era crista relativa ao tipo de galardão que os vencedores das olimpíadas gregas e romanas recebiam como premio. Havia coroas de vários materiais representando o tipo de vitória conquistada por aqueles vencedores (1 Co 9.24,25).
a) A coroa da vitória (1 Co 9.25). A vida crista se constitui numa batalha espiritual contra três inimigos terríveis: a carne, o mundo e o Diabo. Esta coroa é denominada, também, como coroa incorruptível, porque se refere à conquista do domínio do crente sobre o velho homem.
b) A coroa de gozo (1 Ts 2.19; Fp 4.1). A palavra gozo significa prazer, alegria, satisfação. Uma das atividades crista que mais satisfazem o coração do crente é o ganhar almas. Isto é, praticar o evangelismo pessoal e ganhar pessoas para o reino de Deus. Na busca do gozo nesta vida, nada é comparável ao de salvar almas para Cristo, livrando as da perdição eterna. Por isso, quem ganha almas, sábio é (Pv 11.30; Dn 12.32).
c) A coroa da justiça (2 Tm 4.7,8). É o premio dos fieis, dos batalhadores da fé, dos combatentes do Senhor, os quais vencendo tudo esperam a Sua vinda.
d) A coroa da vida (Ap 2.10; Tg 1.12). Não se trata da simples vida que temos aqui. Essa coroa é um premio especial porque implica conquista de um tipo de vida superior à vida terrena, ou simples vida espiritual, como a tem os anjos. É a modalidade de vida conquistada mediante a obra expiatória de Cristo Jesus – a vida eterna. É o galardão da fidelidade do crente.
e) A coroa de gloria (1 Pe 5.2-4). Certos eruditos na Bíblia entendem que esta coroa é o galardão dos ministros fieis que promoveram o reino de Deus na Terra, sem esperar recompensa material.
CONCLUSÃO
A lição maior que aprendemos acerca do tribunal de Cristo consiste em
atentarmos diligentemente para a nossa responsabilidade individual como
cristãos no que se refere às ações tanto as de caráter social quanto as
espirituais praticadas em beneficio do reino de Deus.
Queridos e amados irmãos em Cristo, a Paz esteja convosco.
Hoje vamos realizar um pequeno estudo da Bíblia:
“E toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos”. (Lucas 23. 33-4)
33 Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram com os criminosos, um à sua direita e o outro à sua esquerda.
34 Jesus disse: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo”. Então eles dividiram as roupas dele, tirando sortes.
35 O povo ficou observando, e as autoridades o ridicularizavam. “Salvou os outros”, diziam; “salve-se a si mesmo, se é o Cristo de Deus, o Escolhido”.
36 Os soldados, aproximando-se, também zombavam dele. Oferecendo-lhe vinagre,
37 diziam: “Se você é o rei dos judeus, salve-se a si mesmo”.
38 Havia uma inscrição acima dele, que dizia: ESTE É O REI DOS JUDEUS.
39 Um dos criminosos que ali estavam dependurados lançava-lhe insultos: “Você não é o Cristo? Salve-se a si mesmo e a nós! ”
40 Mas o outro criminoso o repreendeu, dizendo: “Você não teme a Deus, nem estando sob a mesma sentença?
41 Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem não cometeu nenhum mal”.
42 Então ele disse: “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino”.
43 Jesus lhe respondeu: “Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso”.
44 Já era quase meio dia, e trevas cobriram toda a terra até às três horas da tarde;
45 o sol deixara de brilhar. E o véu do santuário rasgou-se ao meio.
46 Jesus bradou em alta voz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. Tendo dito isso, expirou.
47 O centurião, vendo o que havia acontecido, louvou a Deus, dizendo: “Certamente este homem era justo”.
48 E todo o povo que se havia juntado para presenciar o que estava acontecendo, ao ver isso, começou a bater no peito e a afastar-se.
49 Mas todos os que o conheciam, inclusive as mulheres que o haviam seguido desde a Galiléia, ficaram de longe, observando essas coisas. (Lucas 23. 33-49)
34 Jesus disse: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo”. Então eles dividiram as roupas dele, tirando sortes.
35 O povo ficou observando, e as autoridades o ridicularizavam. “Salvou os outros”, diziam; “salve-se a si mesmo, se é o Cristo de Deus, o Escolhido”.
36 Os soldados, aproximando-se, também zombavam dele. Oferecendo-lhe vinagre,
37 diziam: “Se você é o rei dos judeus, salve-se a si mesmo”.
38 Havia uma inscrição acima dele, que dizia: ESTE É O REI DOS JUDEUS.
39 Um dos criminosos que ali estavam dependurados lançava-lhe insultos: “Você não é o Cristo? Salve-se a si mesmo e a nós! ”
40 Mas o outro criminoso o repreendeu, dizendo: “Você não teme a Deus, nem estando sob a mesma sentença?
41 Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem não cometeu nenhum mal”.
42 Então ele disse: “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino”.
43 Jesus lhe respondeu: “Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso”.
44 Já era quase meio dia, e trevas cobriram toda a terra até às três horas da tarde;
45 o sol deixara de brilhar. E o véu do santuário rasgou-se ao meio.
46 Jesus bradou em alta voz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. Tendo dito isso, expirou.
47 O centurião, vendo o que havia acontecido, louvou a Deus, dizendo: “Certamente este homem era justo”.
48 E todo o povo que se havia juntado para presenciar o que estava acontecendo, ao ver isso, começou a bater no peito e a afastar-se.
49 Mas todos os que o conheciam, inclusive as mulheres que o haviam seguido desde a Galiléia, ficaram de longe, observando essas coisas. (Lucas 23. 33-49)
Lucas apresenta Jesus como alguém “maravilhoso:
”E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: Não é este o filho de José?”. (Lucas 4:22)
Aqui no texto lido, ele refere-se à cruz de Jesus como um “espetáculo” (v. 48).
”E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: Não é este o filho de José?”. (Lucas 4:22)
Aqui no texto lido, ele refere-se à cruz de Jesus como um “espetáculo” (v. 48).
Quais as razões o levaram a fazer uma afirmação tão forte?
Com certeza não foi só porque a crucificação era a morte mais dura imposta no tempo de Jesus, mas porque na cruz aprendemos valores espetaculares….
I – Na Cruz aprendemos o valor ESPETACULAR DO PERDÃO (v. 33-38)
1. A INICIATIVA é de Jesus. (v. 33 e 34)
“E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda.
“E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda.
E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes”. (Lucas 23:33-34).
Jesus foi julgado e injustamente condenado, coroado com uma coroa de espinhos, cuspido no rosto, esmurrado, esbofeteado, escarnecido, desnudado e crucificado como se fosse um criminoso, mas ainda assim colocou nos lábios o sentimento do seu coração: perdão.
Jesus foi julgado e injustamente condenado, coroado com uma coroa de espinhos, cuspido no rosto, esmurrado, esbofeteado, escarnecido, desnudado e crucificado como se fosse um criminoso, mas ainda assim colocou nos lábios o sentimento do seu coração: perdão.
Ao invés de acusar seus algozes, ele intercedeu por eles – Isaías 53.12.
“Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores. (Isaías 53.12).
2. A FONTE do perdão é o PAI. (v. 34)
“E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.
O ofendido direto, imediato, visível foi Jesus, mas Jesus evidencia que o perdão precisava vir do Pai, dos céus, pois aqueles homens ao rejeitarem a maior expressão do amor de Deus, Seu próprio Filho, estavam ofendendo o Pai e precisavam do Seu Perdão, porque só o Deus Pai pode perdoar pecados…
“Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores. (Isaías 53.12).
2. A FONTE do perdão é o PAI. (v. 34)
“E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.
O ofendido direto, imediato, visível foi Jesus, mas Jesus evidencia que o perdão precisava vir do Pai, dos céus, pois aqueles homens ao rejeitarem a maior expressão do amor de Deus, Seu próprio Filho, estavam ofendendo o Pai e precisavam do Seu Perdão, porque só o Deus Pai pode perdoar pecados…
3. O ALVO do perdão são os ignorantes (“v. 34 – “eles não sabem o que fazem”).
a) Autoridades (zombadoras) – ignoraram a divindade de Jesus (v. 35)
“E o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele…” (Lucas 23:35)
b) Soldados (escarnecedores) – ignoraram a soberania de Jesus (v. 36-37)
“E também os soldados o escarneciam”. (Lucas 23:36).
c) Ambos: ignoraram o poder salvador de Jesus (“salva-te a ti mesmo…” v. 35, 37)
Jesus quer promover na sua vida hoje o espetáculo do perdão por meio do qual você não só receberá o milagre do perdão, mas proporcionará o milagre de perdão –
Jesus quer promover na sua vida hoje o espetáculo do perdão por meio do qual você não só receberá o milagre do perdão, mas proporcionará o milagre de perdão –
“tende em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus” (Filipenses 2.5)
É possível PERDOAR O IMPERDOÁVEL?
“Ser cristão é perdoar o imperdoável nos outros, pois Deus perdoou o imperdoável em nós.” (Phillip Yancey)
II – Na Cruz percebemos a ESPETÁCULAR ação da graça Salvadora. (v. 39-43)
1. A AÇÃO DOS MALFEITORES
a) Um “Blasfemo”: ironizou a divindade de Jesus e a salvação proposta por Ele (v. 39)
“E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós”. (Lucas 23.39)
b) O outro Contrito: admitiu a sua identidade e a identidade de Jesus, e a Loucura do seu parceiro (v. 40 b)
“Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?”. (Lucas 23.40).
- Vê a Legitimidade do seu castigo (v. 41a)
“E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam…” (Lucas 23.41).
- Vê a Santidade de Jesus (v. 41 b)
“…mas este nenhum mal fez”. (Lucas 23. 41).
“E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós”. (Lucas 23.39)
b) O outro Contrito: admitiu a sua identidade e a identidade de Jesus, e a Loucura do seu parceiro (v. 40 b)
“Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?”. (Lucas 23.40).
- Vê a Legitimidade do seu castigo (v. 41a)
“E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam…” (Lucas 23.41).
- Vê a Santidade de Jesus (v. 41 b)
“…mas este nenhum mal fez”. (Lucas 23. 41).
- Reconhece o Poder salvador de Jesus (v. 42)
“E disse a Jesus: Senhor lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”. (Lucas 23.42).
2. A REAÇÃO DE JESUS
“E disse a Jesus: Senhor lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”. (Lucas 23.42).
2. A REAÇÃO DE JESUS
A REAÇÃO DE JESUS PROMOVE O ESPETÁCULO DA SALVAÇÃO PESSOAL (v. 43)
“E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”. (Lucas 23.43)
A ação da graça Salvadora:
a) Imeritória: sem obras
b) Individual: “te digo”. Pessoal.
c) Imediata: “hoje” – sem períodos preliminares de aperfeiçoamento pessoal (purgatório, reencarnação)
d) Insacramental: sem os ritos eclesiais oficiais de entrada na Igreja (Batismo)
e) Indubitável: “estarás comigo” – garantida pela Palavra de Jesus
“E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”. (Lucas 23.43)
A ação da graça Salvadora:
a) Imeritória: sem obras
b) Individual: “te digo”. Pessoal.
c) Imediata: “hoje” – sem períodos preliminares de aperfeiçoamento pessoal (purgatório, reencarnação)
d) Insacramental: sem os ritos eclesiais oficiais de entrada na Igreja (Batismo)
e) Indubitável: “estarás comigo” – garantida pela Palavra de Jesus
Jesus quer promover na sua vida hoje o espetáculo da salvação pessoal, quer garantir a sua entrada no Seu Paraíso. Para que isto aconteça você precisa ter o coração do segundo malfeitor: confessar seus pecados, confessar a divindade e a santidade de Jesus, confessar a autoridade de Jesus sobre o Paraíso e rejeitar toda e qualquer tentativa de salvação própria, convidar Jesus para entrar em seu coração (Jo 1.12).
“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; (João 1.12).
III – Na Cruz encontramos o significado ESPETACULAR DA COMUNHÃO (v. 44-49)
“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; (João 1.12).
III – Na Cruz encontramos o significado ESPETACULAR DA COMUNHÃO (v. 44-49)
1. A manifestação DA NATUREZA (v. 44)
A natureza testemunha que na cruz do Calvário Deus estava em Cristo abrindo um caminho extraordinário de aliança com Ele.
“E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol; (Lucas 23.44).
2. A nova configuração DO TEMPLO (v. 45)
“E rasgou-se ao meio o véu do templo”. (Lucas 23.45)
O véu do templo rasgado evidenciou que Deus agora se deixa ver e conhecer por todos que O buscarem permanentemente através do caminho novo e vivo – Cristo Jesus (Hb 10:19-25)
“E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol; (Lucas 23.44).
2. A nova configuração DO TEMPLO (v. 45)
“E rasgou-se ao meio o véu do templo”. (Lucas 23.45)
O véu do templo rasgado evidenciou que Deus agora se deixa ver e conhecer por todos que O buscarem permanentemente através do caminho novo e vivo – Cristo Jesus (Hb 10:19-25)
3. O Decreto VERBAL de Jesus. (v. 46).
“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. Tendo dito isso, expirou”. (Lucas 23.46).
A conclusão evidente do motivo de sua vinda, João 19:30 – “está consumado”).
“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. Tendo dito isso, expirou”. (Lucas 23.46).
A conclusão evidente do motivo de sua vinda, João 19:30 – “está consumado”).
Jesus mesmo encarregou-se de declarar na cruz que tudo aquilo que era necessário fazer para nos ligar em comunhão a Deus fora feito por Ele na cruz.
4. A conclusão de um OFICIAL (v. 47)
“E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo. (Lucas 23.47).
O representante do império romano rende-se a extraordinária realidade do calvário: Deus, querendo relacionar-se com os homens, o faz pela mediação de seu maravilhoso Filho… Jesus quer promover na sua vida hoje o espetáculo da comunhão: Ele não te chamou só para estar com Ele eternamente no céu, mas para estar qualitativamente com Ele na terra (Hb 10:19-22)
“E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo. (Lucas 23.47).
O representante do império romano rende-se a extraordinária realidade do calvário: Deus, querendo relacionar-se com os homens, o faz pela mediação de seu maravilhoso Filho… Jesus quer promover na sua vida hoje o espetáculo da comunhão: Ele não te chamou só para estar com Ele eternamente no céu, mas para estar qualitativamente com Ele na terra (Hb 10:19-22)
CONCLUSÃO
“E toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o que havia acontecido….” Como reagiu????
1. REAÇÕES HISTÓRICAS ao espetáculo da cruz:
“E toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o que havia acontecido….” Como reagiu????
1. REAÇÕES HISTÓRICAS ao espetáculo da cruz:
a) A Multidão: lamentou-se e retirou-se (v. 48)
“E toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos”. (Lucas 23.48)
b) Conhecidos de Jesus: contemplação à distância (v. 49)
“E todos os seus conhecidos, e as mulheres que juntamente o haviam seguido desde a Galiléia, estavam de longe vendo estas coisas. (Lucas 23.49).
“E toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos”. (Lucas 23.48)
b) Conhecidos de Jesus: contemplação à distância (v. 49)
“E todos os seus conhecidos, e as mulheres que juntamente o haviam seguido desde a Galiléia, estavam de longe vendo estas coisas. (Lucas 23.49).
2. REAÇÕES CONTEMPORÂNEAS.
“A história é um combate incessante entre Deus que chama e o homem que resiste. E no centro desta história se levanta a Cruz. Cruz que é o grande paradoxo da Bíblia e de toda a história humana: Deus, para salvar o mundo, escolheu esse meio de se fazer pregar numa Cruz. Desde as primeiras páginas do Gênesis até as últimas do Apocalipse, tudo tende e converge para essa Cruz e tudo dela procede. Desde o momento em que foi plantada no centro do mundo, o mundo não pode ter sentido senão por ela e nela” . “O Desígnio de Deus” – Suzanne de Diétrich (1891-1981).
Deus chama você hoje:
1) para experimentar a liberdade de poder perdoar quem lhe ofendeu, ainda que a atitude do ofensor não seja de arrependimento;
2) para receber gratuitamente, pela fé, a salvação pessoal em Cristo;
3) para experimentar a alegria indescritível do desenvolvimento de um relacionamento íntimo de comunhão com Jesus que resulte no conhecimento real de Deus Pai.
2) para receber gratuitamente, pela fé, a salvação pessoal em Cristo;
3) para experimentar a alegria indescritível do desenvolvimento de um relacionamento íntimo de comunhão com Jesus que resulte no conhecimento real de Deus Pai.
Você aceita o convite????
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